terça-feira, 31 de maio de 2011

Disseminando a PAZ em todos os cantos do mundo...

Caros,

Não importa onde estejamos disseminar a PAZ por onde passarmos nos faz transmitir e atrair energias positivas, estou postando aqui orações pela paz em várias religiões. Assim não importa qual religião pertença o que importa é atrair e transmitir a PAZ.

BJOS




Oração Hindu Pela Paz

Deus, leva-nos do irreal para o real. Ó Deus, leva-nos da escuridão para a luz. Ó Deus, leva-nos da morte para a imortalidade. Shanti, Shanti, Shanti a todos. Ó Senhor Deus Todo Poderoso, que haja paz nas regiões celestiais. Que haja paz sobre a terra. Que as águas sejam apacentadoras. Que as ervas sejam nutritivas, e que as árvores e plantas tragam paz a todos. Que todos os seres benéficos tragam-nos a paz. Que a Lei dos Vedas propague a paz por todo o mundo. Que todas as coisas sejam fonte de paz para nós. E que a Vossa paz possa trazer a paz a todos, e a mim também.

Oração Budista Pela Paz

Que todos os seres, de todos os lugares, afligidos por sofrimentos do corpo e da mente sejam logo libertados de suas enfermidades. Que os temerosos deixem de ter medo e os agrilhoados sejam libertos. Que o impotente encontre forças, e que os povos desejem a amizade uns dos outros. Que aqueles que se encontram no ermo sem caminhos e amedrontados – as crianças, os velhos e os desprotegidos – sejam guiados por entes celestiais benéficos, e que rapidamente atinjam a condição de Buda.

Oração Jainista Pela Paz

A Paz e o Amor Universal são a essência do Evangelho pregado por todos os Seres Iluminados. O Senhor disse que a equanimidade é o Dharma. Perdôo a todas as criaturas e que todas as criaturas me perdoem. Por todos tenho amizade e por nenhuma criatura inimizade. Saiba que a violência é a causa raiz de todas as misérias do mundo. A violência é de fato o nó que aprisiona. “Não ofenda nenhum ser vivo”. Este é o caminho eterno, perene e inalterável da vida espiritual. Por mais poderosa que seja uma arma, ela sempre pode ser sobrepujada por outra; mas nenhuma arma pode ser superior à não-violência e ao amor.

Oração Maometana Pela Paz

Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações, que possamos nos conhecer, sem desprezarmo-nos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para paz, inclina-te tu também para a paz, e confia em Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre a Terra em humildade, e quando dirigimo-nos a eles dizemos “PAZ”.

Oração Sikh Pela Paz

“Deus nos julga segundo nossas ações, não de acordo com o traje que nos cobre: a verdade está acima de tudo, mas ainda mais alto está o viver em verdade. Saibam que atingimos a Deus quando amamos, e a única vitória que perdura é aquela que não deixa nenhum derrotado.”

Oração Bahai Pela Paz

Seja generoso na prosperidade e grato na adversidade. Seja justo ao julgar e comedido ao falar. Seja uma luz para aqueles que caminham na escuridão, e um lar para o forasteiro. Seja os olhos para o cego e um guia para os errantes. Seja um sopro de vida para o corpo da humanidade, orvalho para o solo do coração dos homens, e seja a fruta da árvore da humildade.

Oração Shintoísta Pela Paz

Embora as pessoas que vivem do outro lado do oceano que nos rodeia, eu creio, sejam todas nossos irmãos e irmãs, porque há sempre tribulação neste mundo? Porque os ventos e as ondas se levantam no oceano que nos circunda? Desejo de todo coração que o vento logo leve embora todas as nuvens que pairam sobre os picos das montanhas.

Oração Dos Nativos Africanos Pela Paz

Deus Todo Poderoso, Grande Polegar que a
ta todos os nós, Trovão que Ruge e parte as grandes árvores; Senhor que tudo vê até as pegadas do antílope nas rochas, aqui na Terra, Vós sois aquele que não hesita em responder a nosso chamado. Vós sois a pedra angular da Paz.

Oração Dos Nativos Americanos Pela Paz

Óh! Grande Espírito de nossos Ancestrais, elevo meu cachimbo a Ti. Aos teus mensageiros, os quatro ventos, e à Mãe Terra que alimenta seus filhos. Dê-nos a sabedoria para ensinar nossos filhos a amarem, respeitarem e serem gentis uns com os outros, para que possam crescer com idéias de paz. Que possamos aprender a partilhar as coisas boas que nos ofereces aqui na Terra.

Oração Persa Pela Paz

Oramos a Deus pra erradicar toda a miséria do mundo: que a compreensão triunfe sobre a ignorância, que a generosidade triunfe sobre a indiferença, que a confiança triunfe sobre o desprezo, e que a verdade triunfe sobre a falsidade.

Oração Judaica Pela Paz

Vamos subir a montanha do Senhor, para que possamos trilhar os caminhos do Mais Alto. Vamos forjar arados de nossas espadas, e ganchos de poda com nossas lanças. Uma nação não levantará a espada contra outra nação – nem aprenderão a guerra novamente. E ninguém mais sentirá medo, pois isto falou o Senhor das Hostes.

Oração Cristã Pela Paz

Benditos são os que fazem a paz, pois eles serão chamados Filhos de Deus. Pois eu lhes digo: Ouçam e amem os seus inimigos, façam o bem aos que te odeiam, abençoem aqueles que te maldizem, orem pelos que te humilham. Aos que te batem no rosto, ofereçam a outra face, e aos que te tiram as vestes, ofereçam também a capa. Dá aos que pedem, e aos que tomam teus bens, não os peça de volta. E façam aos outros aquilo que quiserem que os outros te façam.

Oração Sioux

“Ó nosso Pai Céu, ouça-nos e faça-nos fortes.
Ó nossa Mãe Terra, ouça-nos e dê-nos apoio.
Ó Espírito do Leste, envie-nos sua sabedoria,
Ó Espírito do Sul, que possamos trilhar seu caminho de vida.
Ó Espírito do Oeste, que estejamos preparados para a longa jornada.
Ó Espírito do Norte, limpe-nos com seus ventos purificadores”.
(Contribuição de Kátia R. Luz)

Fonte: http://www.unipazsc.com.br/oracoes-pela-paz/

VOCÊ AINDA VAI USAR...

De repente você olha suas fotos de 10, 5 e até 1 ano atrás e se sente ridícula? Não entende como um dia lhe deixaram fazer permanente no cabelo, usar calça boca de sino ou moleton de personagens da Disney? Não se preocupe, um dia você vai usar isso novamente rsrs...
Está aí a prova....


1991 x 2011

Cláudia Ohana, como a personagem Natasha, e a blogueira Lalá Rudge. A vampira cantora da novela Vamp tinha um guarda-roupa de fazer inveja em qualquer "it-girl" moderna, recheado de peças de couro - o material da moda neste inverno.




1968 x 2011

Editorial da revista Capricho e a apresentadora Alexa Chung. Parece que a moda agora é ficar o mais parecida possível com a sua avó. Para isso, um dos melhores artifícios é usar camisa com gola redonda totalmente abotoada. Alexa Chung é a principal adepta da tendência.



1992 x 2011


As Marcianas (quem lembra?) e Isabel Marant inverno 2012. Botas brancas nunca - nunca mesmo - foram sinônimo de bom gosto. Aí, de repente, vem a moda querendo que a gente olhe para elas com outros olhos. Alguém ainda vai usar?



1944 x 2011

Imagem de revista da época e coleção de inverno 2012 da Louis Vuitton. A forte influência militar nos anos 40 fez do tailleur o traje oficial da década. Como eu falei no post anterior, parece que os 40's serão uma das grandes referências da moda nas próximas estações.



1943 x 2011


Foto de John Rawlings para Vogue e coleção inverno 2011 de Marc Jacobs. Desculpem por repetir a foto, mas ao ver o último desfile do Marc Jacobs não tive como não lembrar dela. Depois dos chapelões dos anos 70, Marc recria os chapéuzinhos dos anos 40. Como tudo em que ele toca "vira ouro", preparem-se para uma moda bem quarentista.




1969 x 2010

Ursula Andress e clique de Scott Schuman. A moça da direita está com um look total 70's, com a calça pantalona e o óculos grandão. Mas o que chama a atenção aqui é o chapéu de abas largas, mais uma sensação desse verão vinda diretamente dos anos 70.




Fonte:http://voceaindavaiusar.blogspot.com/

ARTE CONTEMPORÂNEA

Queridos,

Adorei estas esculturas achei legal partilhar com vocês!

Otima semana!!!

beijokas


Do escritor italiano: Giancarlo Neri



Escultura Gigante Victoria


continuando...


Esculturas gigantes






Escultura no gelo origem: Russia






Esculturas na areia


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Trate sua pele utilizando CHÁ como ingrediente principal

Caros,

Achei bem interessante esta matéria e trouxe para compartilhar com vocês!

Beijokas





Os efeitos dos chás para cuidar da sua saúde são bastante conhecidos: hortelã é ótima para a digestão, limão combate a gripe e não há quem nunca tenha tomado uma infusão de romã para melhorar a garganta. A novidade, agora, é usar o seu delicioso chazinho como aliado da beleza. As ervas bem escolhidas eliminam as toxinas, equilibram a hidratação e até rejuvenescem seu rosto.

Para você ter uma idéia dos poderes naturais dos chás, o naturólogo José de Andrade, a oligoterapeuta Inez de Castro e a terapeuta holística Vivian Hefler, todos do Pacuíba Centro de Terapias Naturais, apresentam uma série de tratamentos que podem ser feitos em casa, usando as plantas em estado natural ou em sachês.

Primeiro Passo: mudando o PH da pele (para todos os tipos de pele)
Dissolva em um copo de água (aproximadamente 200mL), uma colher de sopa de bicarbonato de sódio. Aplique no rosto com bandaletes (algodão envolvidos em gazes) e aguarde por três minutos.

Segundo Passo: dilatação dos poros, eliminação de toxinas e reposição mineral
Faça um chá fraco de folhas secas de pimenta (a de sua preferência): use um copo de água para uma folha seca de pimenta. Dissolva uma colher de sopa de argila branca ou verde no chá já preparado e morno. Aplique sobre rosto, pescoço e colo. Deixe descansar por cinco minutos e retire usando chá morno de camomila (pode ser de sachê).

Terceiro Passo: Hidratação
Para peles oleosas ou mistas: Faça um chá de folha seca de abacate com folha de hortelã. Use um copo de água, uma folha seca de abacate e um ramo seco pequeno de hortelã. Depois, basta embeber os bandaletes neste chá e aplicar no rosto, pescoço e colo por 10 minutos. Retire os bandaletes e só limpe o excesso, deixando a pele secar naturalmente.

Para peles secas e normais : Faça uma máscara de abacate e mel. Coloque, em um recipiente, duas colheres de sopa de polpa de abacate e uma colher de chá de mel. Misture bem e aplique sobre o rosto, pescoço e colo, deixando agir por 10 minutos. Retire o excesso e lave com água norma em abundancia.

Dicas dos especialistas

1. Para conseguir resultados, faça o tratamento uma vez por semana
2. Evite aplicar a receita quando a pele estiver sensível, machucada ou com acne
3. Tome cuidado com a região dos olhos, que podem ficar irritados com algum ingrediente

Poder natural
Os especialistas do Pacuíba Centro de Terapias Naturais explicam a ação dos ingredientes usados na receita que você acaba de aprender:

Bicarbonato de sódio: neutraliza o PH da pele. Traz o equilíbrio para as peles alcalinizadas ou acidificadas, por isso é indicado para todos os tipos de pele.

Folhas de pimenta: tem função vasodilatadora, além de emoliente e rejuvenescedora celular.

Camomila: rica em azulenio, óleo essencial, ótimo calmante, sais minerais (cálcio e enxofre desensibilizante e cicatrizante da pele). Possui flavonóide, poderosos, antioxidante, antialérgico e antiinflamatório.

Abacate: contem óleo essencial, carotenóides, e clorofila. Tem propriedades antioxidantes e revitalizantes.

Hortelã: é refrescante, calmante, antioxidante e antiinflamatório.

FONTE: http://sarasilveirasantoshuson.blogspot.com/2009/12/trate-sua-pele-com-receitas-base-de.html BY minha vida

ANSIEDADE: ganhe a briga contra sua inimiga nº1

Ela faz parte da minha, da sua e da vida de boa parte das mulheres. Mas nem por isso a gente precisa se acostumar com ela. Conheça sua ansiedade para não deixar que ela contamine a sua auto estima e atrapalhe a sua felicidade.



Por que sofremos de ansiedade?

Ansiedade. A palavra vira e mexe aparece na conversa quando você está agitada, tensa, com mil pepinos para resolver e na expectativa de alguma coisa que pode não sair do jeito que quer. Também é comum tratá-la como se fosse o mesmo que stress ou nervosismo. Sentir-se assim de vez em quando é humano e não significa que você está doente. “A ansiedade saudável é uma reação normal do cérebro para ajudar você a reconhecer desafios e resolvê-los”, define a psicóloga Angelita Corrêa Scardua, de Vitória. Antes de uma entrevista de emprego, de um encontro com um cara interessante ou depois de ter um bebê e se perguntar “e agora?”, sentir aquele frio na barriga é o que ajuda você a fazer o melhor que pode para se adaptar à situação, em vez de fugir dela. O problema é quando a sensação persiste, apresenta sintomas físicos, como palpitações e tensão muscular e passa a prejudicar a rotina, o trabalho e os relacionamentos. Aí, você precisa de ajuda. “A ansiedade patológica (também chamada de transtorno de ansiedade generalizada) é um estado de preocupação constante, de medo desproporcional ao desafio que está diante de você. Daí, vem a sensação de que você não tem controle da situação e de que vai dar tudo errado”, fala Angelita Scardua. Ela é capaz de fazer você ligar em cima da hora para desmarcar a entrevista ou o encontro com o gato e, se não tratada, pode desencadear depressão e síndrome do pânico, que é a ansiedade em intensidade máxima.

Tempos modernos

A vida de hoje, lotada de estímulos e cobranças por todos os lados, é um convite à ansiedade. Pelas estimativas da Associação Brasileira de Psiquiatria, cerca de 20% da população sofre dela em algum grau – e esse número só cresce. “A valorização da pressa e do consumo nos faz criar novas necessidades todos os dias”, analisa o psicólogo Julio Peres, de São Paulo. “Elas criam uma falsa promessa de bem-estar e de conforto que acaba fazendo você deixar de olhar para suas angústias, os seus desejos verdadeiros e o que realmente faz sentido na vida.” Em outras palavras, você se distancia de si mesma e da própria força para enfrentar os desafios que aparecem, fica insegura e abre espaço para o fantasma da ansiedade se aproximar.
Ainda tem a febre da tecnologia, que derrubou a barreira entre trabalho e vida privada e instalou na nossa mente a ideia de que podemos – e devemos – estar em vários lugares ao mesmo tempo, ter mais amigos (ainda que virtuais) do que a vizinha, saber primeiro da última novidade hi-tech (e comprar também)... Haja pressão.

Presa fácil

Quantos homens ansiosos você conhece? As chances de o número ser bem menor do que o de mulheres é grande, pois somos mesmo presas em potencial dessa inimiga. A explicação é cultural: com uma lista de afazeres cada vez mais extensa – trabalhar, cuidar da casa, dos filhos, malhar, ficar bonita, sair com as amigas, dar carinho para o parceiro e, claro, ser excelente em tudo –, a gente precisa se policiar para não ficar à beira de um ataque de nervos nem ser dominada pelo medo de fracassar. Para piorar, somos menos práticas e mais vulneráveis a ruminar os problemas e as dúvidas em vez de resolvê-los.
Mas também há a armadilha biológica, que contribui para que a doença seja subestimada. Como a gente está acostumada com o rótulo de ansiosa pelo fato de ser mulher (e passar mensalmente pela TPM, que confunde nossa avaliação do que sentimos e de como nos comportamos), muitas vezes acaba adiando a busca por uma solução definitiva.

A armadilha dos tranquilizantes

Você deve conhecer alguém que não dorme sem umas gotinhas de um remédio milagroso ou não enfrenta uma reunião de trabalho sem um comprimido mágico. Isso está cada dia mais comum. O preço baixo, a falta de critério na hora da prescrição, a facilidade para comprar essas drogas na farmácia e o efeito rápido que elas fazem explicam a disparada perigosa no uso de calmantes no Brasil – de 2006 a 2010 houve um crescimento de 40%na venda dos medicamentos da família dos benzodiazepínicos, de acordo com dados da consultoria em saúde IMS Health. Os tarja preta são, sim, indicados para casos de ansiedade grave, geralmente associados a outros métodos para relaxar. Porém, o uso banalizado e sem orientação faz deles um perigo. “Se utilizados continuamente, provocam dependência em poucos meses, aumento da ansiedade e lapsos de atenção e memória, pois agem nas regiões do cérebro responsáveis por essas habilidades”, fala a neurologista Sonia Brucki, da Academia Brasileira de Neurologia. Sem contar que são mais uma anestesia do que uma cura. “Eles só amenizam os sintomas, mas não resolvem os conflitos que causam ansiedade. Esses continuam lá, esperando uma solução”, diz Sonia :

Acalme-se

A fórmula certa para driblar a ansiedade é aquela que funciona para você. O bom é que há várias alternativas – algumas a custo zero e efeito quase imediato – defendidas pela ciência e pelos especialistas. Escolha a que faz a sua cabeça.

Exercícios

Enquanto você malha, tira o foco dos problemas, se concentra na atividade e consegue relaxar. Mais: “As endorfinas (substâncias produzidas enquanto você se exercita) alimentam o circuito de recompensa do cérebro, que responde pelo prazer e pela motivação e reduz a tensão”, fala a neurologista Sonia Brucki. Comer também ativa essa estrutura cerebral, por isso é tão comum descontar assim a tensão acumulada.

Sexo

Quando a ansiedade aperta, é comum o tesão ir lá embaixo, você adiar a transa... e deixar de aproveitar um jeito poderoso de relaxar (além de mais gostoso do que roer as unhas). É que, durante a excitação, ocorre um pico na secreção de endorfina e dopamina, substâncias capazes de bater os níveis de cortisol, hormônio produzido em situações de tensão. Além disso, o toque estimula a liberação de ocitocina, que aumenta o desejo e a vontade de ficar juntinho, o que contribui para administrar a ansiedade.

Meditação

Aquietar a mente e focar na respiração reduz a liberação de hormônios associados à ansiedade e acalma no ato. Um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, provou que a meditação aumenta a massa cinzenta no hipocampo, região do cérebro diminuída em pessoas estressadas e ansiosas. “Meditar ajuda você a se tornar dona dos seus pensamentos e atitudes e afasta a sensação de descontrole diante dos problemas, causa da ansiedade”, fala Márcia De Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciymam), em São Paulo.

Ioga

combinação de atividade física e meditação, ela tem efeito ansiolítico comprovado. Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostraram que uma hora de prática aumenta em 27% os níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, um neurotransmissor com atividade reduzida nos ansiosos.

Acupuntura

Para a medicina chinesa, o desequilíbrio entre as energias vitais do organismo e a predominância do yang (calor) sobre o yin (frio) é o que desencadeia a ansiedade. O acupunturista Marcius Mattos Ribeiro Luz, de São Paulo, explica que, enquanto os remédios ansiolíticos desaceleram o cérebro, aliviando a ansiedade, a ativação dos pontos certos pelas agulhas pode ser uma solução definitiva. O local
das picadas depende da origem da ansiedade. A duração do tratamento varia com o diagnóstico do especialista, mas costuma começar com duas sessões semanais e durar pelo menos seis meses.

Terapia

A cognitivo-comportamental é uma das mais usadas para tratar a ansiedade. Em conversas com o especialista, você entende o que a está deixando tensa e o que pode fazer para melhorar. “Como é focada no problema específico, o resultado costuma ser rápido”, fala Angelita Scardua.


E Com anda sua ansiedade? Vamos testa-la?


Responda como você se comporta nas seguintes situações:
1. No trabalho, você:
a) Fica insegura quando pensa que pode ser demitida ou virar alvo de fofoca.
b) Vive achando que vai ser demitida (mesmo quando parece que está tudo bem) e prestando atenção à conversa alheia para ver se é sobre você.
2. Aquele cara incrível convidou-a para sair. Você:
a) Fica inquieta o dia inteiro.
b) Fica tão ansiosa que simplesmente não vai: liga inventando uma desculpa, porque acha que vai decepcioná-lo.
3. Antes de uma apresentação em público, você:
a) Fica tensa e repete algumas vezes suas falas para não errar.
b) Entra em desespero: a boca seca, o coração dispara, as mãos suam e você chega vários minutos atrasada.
4. Você está com viagem de férias marcada.
a) Na véspera do embarque, revê o roteiro e checa várias vezes se a bagagem e os documentos estão em ordem.
b) Não dorme na semana anterior à partida nem consegue evitar pensamentos negativos (o avião vai cair, as malas serão extraviadas...). No voo, suas mãos transpiram e você precisa tomar um calmante para não entrar em desespero.

Resultado

Se marcou a maioria das respostas b, seu nível de ansiedade pode estar boicotando sua felicidade e impedindo-a de ir mais longe. Procure uma maneira de driblá-la e, se achar que é o caso, busque ajuda médica.
Marque os itens da lista abaixo que fizeram parte da sua rotina no último mês.
( ) Irritação sem motivo.
( ) Impressão de que algo ruim vai acontecer.
( ) Sensação de estar no limite.
( ) Incapacidade de parar de pensar nos problemas.
( ) Falta de concentração e lapsos de memória.
( ) Inquietação a ponto de não conseguir ficar parada.
( ) Dificuldade de relaxar, mesmo cansada.
( ) Coração palpitando e mãos suando ou tremendo.
( ) Dor de cabeça.
( ) Sono de mais ou de menos.

Se marcou pelo menos três sintomas, você está precisando relaxar. Aproveite e siga as dicas mencionadas.

E vamos ser FELIZ!!!!


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/ansiedade-ganhe-briga-sua-inimiga-no1-626470.shtml?pagina=3

sábado, 21 de maio de 2011

Alguma coisa está fora de ordem...

Alimentamos a idéia que podemos controlar tudo em nossa vida. Nada mais enganoso, e isto vale para aqueles que acreditam ter as rédeas da situação. Afinal será que existe destino?





Clara Primo levou quase dois anos para elaborar sua tese de mestrado sobre os hábitos alimentares de algumas tribos amazônicas. Levantou os dados da região, leu toda a literatura existente a respeito do assunto, escolheu os lugares certos para visitar, entrou em contato com os líderes locais, negociou comida e hospedagem, calculou custos e, principalmente, escolheu um fotógrafo de fama nacional para registrar todo o percurso, parte fundamental de seu trabalho acadêmico. Tudo pronto e acertado, ela iniciou a contagem regressiva do mais importante projeto da sua vida.

No dia do embarque, o fotógrafo manda uma mensagem de texto para o seu celular: não seria possível para ele embarcar, pois estava com disenteria. "Apesar do pânico inicial, resolvi não desistir e ir em frente." Viajou sozinha com a disposição de encontrar outro profissional em Belém. Chegando lá, um não podia, outro já tinha compromisso e o terceiro não atendia ao rigor de qualidade exigido. Nessa altura, todos os seus compromissos agendados anteriormente já tinham ido para o espaço. Foi quando Clara encontrou a melhor fotógrafa da Amazônia, especialista em temas regionais e indígenas. Suas fotos eram deslumbrantes e seu sorriso, mais encorajador ainda. A partir daquele momento, o roteiro passou a seguir as indicações da fotógrafa familiarizada com o mato. Os entrevistados e lugares eram outros, e não havia garantia nenhuma de hospedagem ou alimentação. "Era como se tivesse entrado numa canoa e aceitasse seguir o curso de um rio tal como ele se apresentava." E tudo - incrivelmente - deu certo. "A Amazônia me ensinou a soltar as rédeas. E a acreditar que existem mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia", diz Clara.

Esta reportagem, portanto, é sobre o momento justo de soltar as rédeas - e a nossa doce ilusão de que podemos controlar tudo. Pois, como diz a piada, se um dia você quiser fazer Deus morrer de rir, é só contar a Ele sobre os seus planos.


Limpando o terreno
Vamos começar estabelecendo algumas diferenças que são fundamentais. Controle não é planejamento ou organização. Também não é perfeccionismo, ou ter responsabilidade e disciplina. Controlar de forma exacerbada significa se aferrar a tudo isso como garantia de que as coisas saiam exatamente do jeito que desejamos. Porque se não sair dessa maneira, ah, se não sair... A gente simplesmente enlouquece: morre de ódio por quem atravancou nosso caminho, inventa inimigos que nos perseguem e querem nos prejudicar a cada esquina e, pior ainda, se imagina como alguém traído pelo próprio universo. Querer controlar dessa maneira é pura e simplesmente obsessão.

Para o controlador contumaz, não há espaço para que as coisas se modifiquem e se arrumem à sua maneira. Nem lugar para a reflexibilidade diante da mudança repentina ou a criatividade para buscar novas soluções em vista dos cenários imprevistos que se apresentam. "Há uma rigidez intrínseca: o que não segue nossa cartilha está errado e não presta. Não conseguimos aceitar como adequado e até propício aquilo que não obedece ao que planejamos anteriormente", diz a psicoterapeuta Irene Cardotti.

"O controle vivenciado dessa maneira, rígida, férrea, está baseado apenas e tão-somente no desejo de manipular pessoas e situações em nosso próprio benefício", avalia Irene. Quando fazemos isso "coisificamos" gente de carne e osso e as transformamos em meros objetos. "Elas passam a ser instrumentos que utilizamos para atingir nossos objetivos. E deixam de ter importância como seres humanos que são, com seus sentimentos, opiniões ou sensibilidade", diz a terapeuta. Quando o caso é muito grave, inclusive, uma pessoa pode chegar ao limite da psicopatia. "O psicopata olha a vida como um jogo de xadrez, e as pessoas, como peças. Tudo é muito frio, calculado. Ele não se importa em mentir, humilhar ou enganar para conseguir o que quer."


Eterna vigilância
A maioria de nós não chega a esse ponto. Quando o assunto é controle, ficamos no básico um, ou chegamos até o nível dois ou três, no máximo. Helena H., por exemplo, acredita ser uma pessoa controladora, mas só até certo ponto. Uma das maiores tradutoras-intérpretes de São Paulo, ela é sempre convidada para traduzir palestras de cientistas internacionais, grandes mestres religiosos e terapeutas. O problema é que ela não se contenta apenas em fazer o seu trabalho. "Ao traduzir, fico sempre de olho em que ainda não sentou na plateia e chamo sua atenção, observo quem chega atrasado e faz barulho, faço cara feia se está faltando água no copo do palestrante, me irrito publicamente se alguém está cochichando e atrapalhando a palestra... Enfim, não dou e não tenho nem um minutinho de sossego", diz. Conhecida em casa por apelidos como "generala" e "Fräulein Helena", numa alusão a uma imaginária governanta alemã que ela encarnaria, é constantemente convidada para dormir em hospitais como acompanhante dos doentes da família. "Fico atrás da enfermeira para ver se ela deu o remédio certo na hora certa, se a pessoa está bem acomodada na cama, se o sol está batendo em seus olhos ou se estão falando alto no corredor - se estiverem, saio e dou a maior bronca", conta. Se de um lado tudo isso é bom, de outro a mata de cansaço. E a razão é simples: o preço do controle é a eterna vigilância. E esse estado de atenção tenso e preocupado causa um enorme desgaste emocional. "É um estresse constante. Nada pode sair do que eu penso estar correto, e vigiar ou antever as variáveis que podem ocasionar problemas consome toda minha energia", ela reconhece. Uma vida assim engessada também pode ficar cinza e monótona, e se tornar um grande convite à depressão e ao desânimo.

E o que faz um controlador parar? "A consciência de que estou tentando manipular demais uma situação. E quem geralmente dá esse toque fundamental é o outro. É ele que me diz: ‘Helena, sua função aqui é só essa ou aquela’ ou ‘Helena, você está ultrapassando os limites’. Sozinha, por mim mesma, ainda é difícil perceber quando estou extrapolando", admite a intérprete.

Outra boa maneira de deter é enxergar nas atitudes de outra pessoa próxima o próprio jeito de ser e reagir. Enxergar as manias, o amor a detalhes, o perfeccionismo e a eterna tensão num outro controlador ajuda a nos conscientizar de nossas próprias características. Prestar atenção em nossos apelidos também ajuda. "Já trabalhei com uma chefe que era chamada de Clint, numa alusão aos duros e implacáveis personagens que Clint Eastwood interpretava nos anos 1970, e tive uma madrasta cujo carinhoso apelido de família era Hitler. Todos eles eram controladores de mão-cheia", afirma a gerente de produtos paulista Maria de Lurdes Sobral. A aparência física também dá pistas preciosas: músculos tensos e rígidos, peito projetado para a frente, maxilar travado ou corpo muito denso podem igualmente indicar sinais de um controlador contumaz, segundo a avaliação da terapeuta Irene Cardotti, que também é especialista em bioenergética. Porém, mesmo conseguindo identificar ou administrar nosso lado mais dominador, ainda não respondemos à pergunta principal dessa história: por que será que somos assim?


A base de tudo
Duas emoções básicas movem o comportamento humano: o medo da dor e o prazer. E elas também alicerçam o nosso desejo de controlar. "Queremos manipular por medo de que as coisas fujam do nosso controle e nos causem sofrimento. É medo da dor, insegurança. O que não percebemos é que esse desejo nos aflige tanto ou mais do que o sofrimento que teríamos se deixássemos as coisas tomarem seu próprio rumo", diz Irene Cardotti.

Isto é, o controle exacerbado pode estar ancorado no medo. Mas não só. Desde os primórdios da psicanálise, seu criador, Sigmund Freud, afirmava que o controle também tinha a ver com o prazer quase erótico em exercer poder. E alguém que domina e controla uma situação pode obter muita satisfação com isso. O poder também dá uma sensação de segurança, que distancia a pessoa do medo de experimentar dor.

A questão é que essa sensação que nos alivia se baseia numa formidável ilusão: a de que realmente conseguimos controlar a vida. Feliz ou infelizmente, porém, a existência se revela bem mais indomável e resistente do que podemos imaginar.


Fúria de titãs
O desejo de controlar a própria existência levanta muitas perguntas de caráter universal: será que existe destino? Como funciona a lei do carma? Tudo está predeterminado desde o início? Temos mão no jogo da vida ou ela já foi escrita nas estrelas?

O filme A Fúria dos Titãs, um clássico das sessões da tarde na televisão, traduz em imagens uma das possíveis respostas a essas perguntas. Em determinados momentos da fita, os deuses do Olimpo, que assistem de cima à trama que se trava lá embaixo na Terra, simplesmente dão sumiço, substituem ou mudam de lugar determinado personagem, como se se divertissem com um enorme jogo de xadrez. Ora ajudam o herói com suas benesses e presentes, ora o atrapalham com monstros e titãs. O princípio do jogo é aparentemente benévolo: tudo é feito para que ele possa aprender com os obstáculos e fazer seu caminho com o reconhecimento de que pouco pode fazer sem a ajuda divina. Isto é, mostra que as grandes questões existenciais que têm a ver com o desenvolvimento de sua consciência estão fora do seu controle. Ponto.

Provavelmente não dependemos de deuses barbudos que jogam xadrez no universo. Mas é possível que estejamos sob o jugo de forças e leis capazes de tirar o controle de nossas mãos, especialmente quando não as conhecemos direito. "Minha mãe sempre nos diz o quanto é inútil fazermos planos. Eu não concordo. Acredito que seja importante planejar a vida, se o fizermos de olhos bem abertos. Devemos identificar e agradecer a sorte que temos e reconhecer os eventos aleatórios que contribuem para o nosso sucesso", diz o professor e matemático norte-americano Leonard Mlodinow, que escreveu um livro, O Andar do Bêbado, onde analisa algumas das possíveis leis pouco conhecidas que atuam na nossa vida, como a da aleatoriedade. Ele diz, por exemplo, que o acaso tem um importantíssimo papel em nossa existência. E que é falta de bom senso querer eliminá-lo.

Se enrijecemos no controle, se engessamos a existência na maneira como achamos que as coisas devem acontecer, diminuímos as chances da aleatoriedade, ou o acaso, se manifestar - uma perda verdadeiramente lastimável, de acordo com Mlodinow. Algumas pessoas reconhecem isso intuitivamente. "Acho que o universo é bem mais criativo do que eu. Planejo, organizo, faço cálculos e previsões, mas, se observo uma mudança de rumo, não a descarto imediatamente. Primeiro vejo se o quadro geral pode se beneficiar com ela. O engraçado é que na maioria dos casos a interferência se revela positiva", afirma o analista de sistemas Celso Ayres. "Mesmo se considerarmos que a chance de esse imprevisto ou mudança ser favorável seja apenas de meio a meio, ainda assim teremos 50% de possibilidade de que essa interferência seja benéfica, o que é um índice bem alto. Um controlador exacerbado jamais admitiria isso."

Verdade. Outra lei que é a maior casca de banana em nossos desejos de manipulação é a polêmica Lei de Murphy. Pode anotar no seu caderninho: quando o controle é excessivo, o tiro sai pela culatra. Aqui cabe uma historinha conhecida no meio gastronômico paulista. Conta-se que um respeitado crítico de gastronomia foi visitar um sofisticado restaurante paulista para fazer sua avaliação anual e conferir as estrelas correspondentes ao estabelecimento. Ele pediu um risoto, uma das especialidades da casa, e ficou esperando - muuuito tempo. Finalmente o prato chegou, com o arroz quase cru. A verdade é que a cozinha ficou em pânico por causa da presença do jornalista e do excessivo controle de quem a comandava. Como conhecia o talentoso chef, o crítico o chamou à mesa e perguntou qual o motivo de tal desastre. Ele respondeu desconsolado: "Scusi, signore, fizemos de tudo, ma no final só saiu um risoto de crítico".

Pois é. Perdemos a sabedoria de que existe o momento de assumir responsabilidades, planejar, organizar e realizar. Mas que também pode haver outros para soltar as rédeas, relaxar, criar e aprender com o que se apresenta. E que é saudável ter essa possibilidade bem presente e viva nas nossas escolhas e decisões. Let it be, deixe acontecer. Pelo menos de vez em quando, claro.



LIVROS:

I Ching, Alayde Mutzenbercher, Gryphus O Que É o Karma?, Paul Brunton, Pensamento Portões da Prática Budista, Chagdud Tulku Rinpoche, Makara

Fonte:http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/0104/grandes_temas/alguma-coisa-esta-fora-ordem-622783.shtml

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desejo de Hoje...

Queridos,


A postagem de hoje é para atender aos desejos de algumas queridas que estão querendo ver modelos de blusas românticas. Estarei postando algumas só para atender a este pedido.
Beijokas!!!




Este Look foge do pedido mas acredito que vão gostar!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

LITT nova coleção Outono Inverno 2011

Queridos,


Passei por aqui rapidinho, só para postar algumas peças da coleção outono Inverno da Litt, pois estão lindos, não poderia deixar de compartilhar.

Beijokas!!!



Lindo!!!

Que luxo!!


Que fofo!!


Adorei!

sábado, 7 de maio de 2011

MÃE : Não precisa ser santa...

Queridos,


Falar de mãe e sempre querer coloca-las numa redoma sem direito a errar, sendo perfeita em tudo, este texto vem mostrar a mãe MARAVILHOSA, mas com direito a erros e acertos como todo ser humano, mas com uma importância ímpar na nossa vida!

PARABÉNS as nossas mamães incansáveis guerreiras !!!





Não, doutor Freud não tinha razão quando dizia que somos "por natureza" masoquistas. Não somos capazes de encontrar prazer na dedicação absoluta aos filhos, consagrando todas as horas do dia a limpar, aquecer, distrair, alimentar e fazer dormir. Hoje sabemos disso, mas, algumas gerações atrás, as mulheres descontentes com esse esquema eram tachadas de "anormais".

Como foi ficando cada vez mais difícil corresponder aos modelos de perfeição ou de "normalidade", a raiva tomou conta de muitas de nós. Mas senti-la provocava mais culpa. Não é à toa que às vezes sucumbimos, odiando os filhos e a nós mesmas por não sermos um exemplo de benevolência - ao contrário, não raro perdemos a paciência por problemas prosaicos, que nos testam todo dia.

O maior desafio da mulher ainda é conseguir aceitar os próprios limites. "O que sempre dificultou nossa vida foi o fato de termos assumido muitos papéis", frisa a psicoterapeuta junguiana Lucia Rosenberg. "Como esses papéis são muito recentes, a culpa nos acompanha no horário comercial e nas happy hours. Pelos padrões seculares, deveríamos estar vendo a lição ou assando bolo..."

Mas nós mudamos e, graças às feministas, que chamaram o instinto materno de "enorme pilhéria", pudemos respirar mais aliviadas, reconhecendo que o amor de mãe é apenas um sentimento humano e, como todo sentimento, incerto, frágil e imperfeito. Ah, que alívio poder existir fora da fôrma, desenvolvendo relações mais transparentes com nossos filhos, sujeitas a altos e baixos, como todo vínculo humano honesto e verdadeiro.

Foi assim que conseguimos virar a página e deixar de viver a maternidade como obrigação, sabendo que não há comportamento materno suficientemente unificado que permita falar de instinto ou atitude universal. "As mulheres que se recusam a sacrificar ambições e desejos ao maior bem-estar do filho são demasiado numerosas para ser classificadas como exceções patológicas que confirmariam a regra", diz a escritora francesa Elisabeth Badinter em seu livro Um Amor Conquistado: o Mito do Amor Materno (Nova Fronteira), em que joga a pá de cal definitiva sobre a idéia da mulher "anormal", ou seja, aquela que escapa ao molde da santa senhora.

Desdobráveis, sim, heroínas, não Claro que algumas de nós conseguem desempenhar com certo talento e sem muito stress a dupla jornada de trabalho. Afinal, a maternidade é um dom, e não um instinto, e como tal há quem o possua - ou não. No rol das bem-dotadas está a mineira Ana Cecília Carvalho, 52 anos. Psicanalista, escritora, professora universitária e mãe de dois filhos, ela credita o sucesso da sua empreitada à mãe, seu grande exemplo. "Só me dei conta de que minha mãe não era igual às outras quando passei a freqüentar a escola, em meados dos anos 50. Descobri, então, que ela era a única, entre as mães da turma, que trabalhava fora e tinha uma carreira. Isso passou a ser motivo de orgulho para mim. Dela herdei a idéia de que ser mãe é nutrir com amor. Mais do que uma memória, essa é a base da minha identidade e é também o que me inspira no dia-a-dia na sala de aula, no trabalho no consultório, em cada texto que escrevo."

Ana Cecília reconhece que nem sempre a situação é amena e sem sacrifícios. "Todas as mães vivem algum sentimento de culpa, porque, embora tenham capacidade de se desdobrar, não conseguem evitar os conflitos com os filhos." Desdobráveis, sim, mas não heroínas a ponto de dar conta de tudo ao mesmo tempo e sempre. Há momentos em que a gente entra em parafuso mesmo. Foi o que aconteceu com Juçara Costta, 52 anos, artista plástica, dois filhos, que em meio a uma grande crise depressiva resolveu entregar Décio, 3 anos, e Gustavo, 1 ano e meio, ao pai, de quem já havia se separado. "Não quis mais que as pessoas interferissem no meu encontro com a arte, que todos consideravam uma bobagem. Diziam que eu deveria me contentar com o marido maravilhoso e os dois filhos lindos. A repressão à minha carreira e a culpa por eu não estar agradecida a tudo o que a vida tinha me dado me levaram ao desespero."

Juçara tomou essa medida com a certeza de que tanto a família de seu ex-marido quanto a sua teriam estrutura para acolher as crianças. "Não abandonei meus filhos. Ao contrário: achei que eles não mereciam viver a dor daquele momento. Preferi ficar sozinha, mas sabia que, um dia, eles voltariam e me encontrariam pronta para dar a eles o que mereciam. Foi o que aconteceu."

Com a ajuda da psicanálise, Juçara conseguiu se aprumar. "Décio já estava com 13 anos quando começou a ir aos meus vernissages e às peças de teatro em que eu atuava como atriz. Um dia, pediu para voltar a morar comigo. Mudei toda a minha vida para recebê-lo. Logo depois veio o Gustavo. Aos poucos, fui reconstruindo a relação com os dois - hoje ela é amorosa e sem traumas. Considero-me amiga dos meus filhos. Tenho um profundo respeito por eles. Estou certa de que valeu muito mais ser uma mulher verdadeira do que uma mãe perfeita."

Que tal chamar o pai? Livres do script viciado, podemos recusar a vida de sacrifício. Ainda bem, porque quem entra nessa pelos filhos cobra no fim, com juros e correções, toda a energia gasta. Afinal, ninguém é santa. A salvo desse engano, precisamos ainda corrigir outro pequeno desvio comum em nosso caminho: a mania de achar que, instintivamente, sabemos cuidar melhor das crianças do que os homens. E já não é sem tempo de mudar, pois, nesse item, muitas mulheres desafinam. "Desde bebê, a mãe desautoriza o pai com frases do tipo 'dá que eu carrego; você não tem jeito pra dar comida; olha como segura o nenê no banho'", diz Lucia Rosenberg. "Se, em vez de estragar a relação dos filhos com o pai, as mulheres ajudassem a fortalecê-la, bingo! As crianças com certeza ganhariam com isso - e a mãe também, pois acabaria economizando tempo e dinheiro. A intimidade e o amor entre eles não seriam afetados desde que tivessem base sólida", afirma a psicoterapeuta.

A secretária Jogma Ribeiro Fernandes, 35 anos, dois filhos, dá a prova de que a coisa funciona - ela conta tanto com o apoio do marido como dos filhos. Jogma não se cobra o papel de ser a "sábia" da casa nem vê problema em não se dedicar inteiramente à maternidade. "Independentemente de ter filhos, eu sou mulher. Há momentos para ser mãe, profissional, esposa e amante. Vivo cada um deles, sem dramas, pois tenho dois filhos saudáveis e responsáveis e um marido presente, o que me libera para exercer todos os outros papéis." Ela diz que Olbe, seu segundo marido, pai de Victor, "sempre trocou fralda, levantou de madrugada, deu banho, comida. Nos finais de semana, por exemplo, é ele quem vai para a cozinha fazer pratos deliciosos. Vivemos um novo modelo de família, com os meus, os seus e os nossos filhos."

Assim, vemos que o amor não é mais privilégio das mulheres e que os novos pais podem se dar aos filhos com a mesma intensidade, ajudando efetivamente na sua criação. "Acredito que as atuais formatações familiares auxiliam ao oferecer pluralidade de modelos às crianças", comenta Lucia. "Hoje existem pais que ficam em casa enquanto as mães saem para o trabalho; namorados ou novos maridos que ocupam o lugar de modelos masculinos alternativos para os filhos; madrastas que mudaram de cara e podem ser grandes aliadas. Quanto menos rígido e cristalizado for o padrão familiar, mais possibilidades de gingar teremos todos." Então, como o balanço é brusco, diário e exige jogo de cintura, como você anda de suingue, mamãe?

Com amor e sem receita
A jornalista Déa Januzzi, 51 anos, conta neste artigo exclusivo a sua experiência de maternidade. Autora do livro Coração de Mãe (Editora Leitura), ela assina todo domingo uma coluna sobre o tema no jornal Estado de Minas.
Não tenho receita nem fórmula mágica para educar filho. Tem dias que quero fugir para bem longe. Sou canceriana, signo da Lua e das águas profundas, mas, às vezes, queria estar em Marte. Em outros dias, o sol brilha - e a mesma mãe que esbraveja também dança ao som de Bob Marley quando o filho chega inteiro da rua e liga o som. Aí, é dia de calmaria, pois a mesma mãe que sofre porque o filho atravessa a madrugada sabe também que é cheia de falhas e se lembra de quantas vezes deixou de telefonar para a própria mãe quando era adolescente. Essa mãe que se descabela com a violência nas ruas, com as drogas, com o perigo na esquina, que se culpa por ter se separado do marido quando o filho ainda era pequeno é a mesma que exorciza os seus demônios, que tem imenso prazer de ver o garoto buscar o próprio caminho. É a mãe que vê no filho a esperança de um mundo melhor. Nessas horas, vejo que não existe fórmula. Que o meu filho tem muitas mães; que ele aprende o melhor com a avó, com as tias, as primas, as minhas amigas e as dele. Que tem respeito pelas mulheres, porque eu o criei com toda a delicadeza e poesia que existem dentro de mim. E que ele também pode ter muitos pais para se identificar. Pode ser o avô, que continua vivo em seu coração apesar de ter partido há mais de 20 anos; seu professor de biodança; ou mesmo o pai, que, apesar da falta da convivência diária, está presente em algum canto secreto do seu coração. Ser mãe do Gabriel é um aprendizado diário. Aprendo coisas que não encontrei em livro nenhum. Pratico a maternidade como um exercício de liberdade. Somos amigos, acima de qualquer definição. Não imponho regras, tenho a liberdade de dizer o que penso. E ele faz o mesmo. Às vezes, gritamos um com o outro, trocamos palavras ásperas, afiadas, porque não vivemos num paraíso. Mas como é mágica essa relação! Ser mãe me redimiu, exorcizou os meus fantasmas, descortinou a janela secreta da minha alma feminina, por onde entram os ventos curativos da maternidade.

Fonte: http://claudia.abril.com.br/especiais/mes-das-maes/reportagens/mae-e-mae-mas-nao-precisa-ser-santa/

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A crise existencial...




O estudioso de filosofia José Renato Salatiel retoma as teorias de Sartre para exemplificar nossas angústias: somos os únicos responsáveis por nossas escolhas na vida. Nascido rico ou pobre, alto ou magro, o que o sujeito vai fazer com isso, com essas características, é sua essência, e não é justificável atirar a carga para a natureza ou Deus. “Sartre joga o peso da responsabilidade para o próprio sujeito, e ele, sem ter para onde escapar e em quem botar a culpa de fracassos e projetos não realizados, naturalmente entra em crise”, afirma Salatiel. E defende que, ao chegar a determinada idade, é natural que “paremos para refletir em todas as nossas realizações e quais foram nossas escolhas”. Nessa retomada, encontram-se muitos desejos que ficaram de fora. Logo, a crise pode vir por consequência. Ele acredita que são essas desilusões que devem ser compreendidas e tratadas para se evitar – ou combater – a crise.

O doutor Freud, por sua vez, tinha uma outra forma de enxergar as crises: não acreditava na felicidade constante – imaginava, sim, que ela fosse como uma montanha-russa, cheia de altos e baixos, tudo regido pelo confronto do que ele nomeava como princípio do prazer e princípio da realidade. Logo, isso aponta para um universo onde todos os sujeitos passarão, uma hora ou outra, por processos de angústia e momentos de felicidade. Quando o momento feliz passa, sempre procuramos repetir aquela sensação. Como nem sempre é possível, a angústia se instaura e, quando não bem tolerada, a crise existencial dá as caras.


Contornar e sair dela exige paciência e tempo. Refletir, procurar o diálogo e compreender que cada escolha tem o lado positivo pode ser uma forma de relativizar as coisas e enxergar a crise sem as lentes do exagero. Afinal, aprender a dar valor a esses pequenos detalhes contribuem na tarefa de humanizar cada sujeito. “A vida, tal como a encontramos, é árdua demais para nós; proporciona-nos muitos sofrimentos, decepções e tarefas impossíveis”, cravou Freud no célebre texto O Mal-estar na Civilização.

A todo momento somos bombardeados por informações e possibilidades de sucesso sem fim, que nem sempre conseguimos abraçar. Em algum momento, é natural cair na armadilha de se sentir incapaz. Essa constatação, na verdade, pode ser muito positiva. Ela leva o sujeito a repensar as coisas, amadurecer e buscar novas alternativas para a felicidade. Mas isso quando ele está disposto a enfrentar as mudanças que podem decorrer desses questionamentos, claro.


Vida menos ordinária


A arte e a busca pelo prazer podem ser formas mais positivas de contornar e compreender os problemas que nos deixam pensativos. Há quem pinte quadros, componha músicas ou mesmo descarregue suas frustrações no esporte para encontrar o equilíbrio sentimental.

“As satisfações substitutivas, tal como as oferecidas pela arte, são ilusões, em contraste com a realidade; nem por isso, contudo, se revelam menos eficazes psiquicamente, graças ao papel que assumiu a vida mental”, explica Freud. Woody Allen, Van Gogh, Clarice Lis pector, Ray Charles e Fernando Pessoa são alguns artistas que transferiram e sublimaram suas dores existenciais por meio da arte. Allen, por exemplo, conseguiu transferir para seus filmes suas neuroses e sentimentos e enfrentá-los de forma divertida e inteligente.

No filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, a cena final mostra seu personagem dirigindo um ensaio teatral que retrata o sucesso de um relacionamento amoroso, após aquele vivido por ele ao longo do filme ter fracassado. Com o fim do diálogo, eis que Allen se explica ao púbico: “O que você quer? É minha primeira peça. Sabe, você sempre tenta fazer tudo sair perfeito na arte, porque na vida real é mais difícil”.

Para o psicanalista Montoto, são dois os pontos importantes para superar uma crise. Um: saber reconhecê- la. Dois: enfrentá-la. Todo mundo passa por uma ou várias crises durante a existência. E, se não passou, ainda há de passar. Mas a única forma de fazer com que ela deixe de dominar nossos pensamentos é descobrir e compreender o que está por trás dela. É preciso reconhecer que nossas escolhas sempre acarretam perdas, dúvidas e senões. “Todos nós temos desejos reprimidos e precisamos enfrentar sem medo a castração”, diz ele. Só assim conseguimos aceitar os deslizes da vida e perceber os questionamentos que se instauram como uma pulga atrás da nossa orelha. Porque é assim mesmo: mal encontramos as respostas e nossa mente já trata de ir atrás de formular outras perguntas.



LIVROS
O Mal-estar na Civilização, Sigmund Freud, Imago
O Ser e o Nada, Jean-Paul Sartre, Vozes
Um Psicanalista no Divã, J.D. Nasio, Zahar

Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/102/pensar/crise-existencial

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Coleção Inverno 2011 Folic

QUERIDOS,

A coleção da folic está tão linda que não resistir em postar aqui para que vocês pudessem apreciar...

http://www.folic.com.br/website/inverno2011.html








Lindos!










ADorei!